Fonte da imagem: Baixaki Jogos
Aquecendo as chuteiras
Comecemos pelo início, não é mesmo? Antes de ir para os gramados, houve a possibilidade de escolher um dos sete times disponíveis (com Barcelona, Liverpool, Boca Juniors e Atlético de Madri entre as opções). Além disso, foi possível manipular algumas configurações de jogo, como duração da partida e nível de dificuldade. A interface, de forma geral, está mais moderna e continua intuitiva.
Enquanto os gamers aguardavam durante o tempo de carregamento de dados (loading), era possível treinar o goleiro, realizando chutes calculados com grandes alvos a longas distâncias. Foi uma forma bem interessante de passar o tempo, por mais que, durante as partidas, muitas pessoas realmente não fazem questão de se concentrar e realizar lançamentos precisos com o “guarda-redes”.
Fonte da imagem: Baixaki Jogos
Um aspecto que infelizmente já deixou muitos brasileiros decepcionados foi a ausência de comentários dublados. É claro que estamos falando de uma demo, mas o som chegou a nos decepcionar em outros aspectos também. Um dos “melhores” exemplos é que, durante as comemorações, muitos efeitos sonoros simplesmente desapareciam num bug bizarro. Por outro lado, o som da bola e outros barulhos se mostraram extremamente nítidos e fieis.
Mais cadenciado do que nunca
Se você já achou que FIFA 13 conta com uma jogabilidade mais lenta que o normal, prepare-se: a nova sequência é ainda mais pesarosa. Em poucos minutos de jogo, você já percebe que as animações estão bastante realistas (principalmente as laterais, que agora não apresentam mais problemas de “burrice artificial”), mas isso gera uma mecânica mais truncada — para quem está acostumado com os games anteriores — e de difícil adaptação. É necessário jogar várias partidas para “pegar a manha”.
As novidades nos controles do game (clique para ampliar a imagem) - Fonte da imagem: Baixaki Jogos
E o fato de que estamos falando de uma demo da geração atual complica ainda mais esse quesito. Por quê? Porque essas animações, por ainda estarem sendo devidamente polidas e finalizadas pela EA, acabaram gerando uma quantidade absurda de bugs. Nas comemorações, por exemplo, os boleiros frequentemente “se atravessam” sem pudor.
Outro aspecto estranho é que o realismo também ocasionou algumas situações infelizes entre os esportistas. Foi comum presenciar o seguinte fato: companheiros de equipe se batendo e ficando perdidos no gramado, sequer indo atrás da bola direito. Foram cenas simplesmente bizarras.
A versão demonstrativa para PS3/X360 também apresentou algumas “travadas” no desempenho e infelizmente não contou com evoluções gráficas de peso. As animações mais realistas não evitaram o fato de que a grama, a torcida e diversas falhas visuais nos atletas formaram um conjunto ligeiramente decepcionante.
No entanto, a EA deixou bem claro que a grande revolução gráfica está presente na engine Ignite ao apresentar uma bela demo nos consoles da próxima geração.
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